Dentro de qualquer empresa, seja ela micro, pequena, média ou de grande porte, sempre há desafios que alguns insistem em rotular como problemas. Mas, comumente, não adoto a denominação “problemas” em minha vida. Prefiro os desafios, que aí estão para ser transpostos e, certamente, com oportunidades de soluções e de melhorias. E, o desafio a que me refiro neste artigo é o de lidar com pessoas.
Pessoas provêm de famílias diferentes, com personalidades, educação, conceitos, valores, tabus, critérios, expectativas, condições socioeconômicas diversas. E, somadas as diferenças de idade e de experiências no contexto empresarial, trás à tona, de forma mais relevante ainda, as inúmeras facetas do profissional enquanto indivíduo.
Há um conflito entre gerações que se torna uma preciosidade no mundo corporativo: antigamente, o profissional buscava pela estabilidade e, hoje, almeja resultados imediatos. Essa divergência, se bem conduzida pelas lideranças, se torna uma das garantias de sustentabilidade da empresa: de um lado, está a experiência aliada à competência e, de outro, a busca incessante pela mudança, pelo novo, pelos resultados, pelas metas.
Na era da competitividade na qual nos encontramos, o destaque está na qualidade, no comprometimento e no desempenho das pessoas que compõem os recursos humanos da empresa. Para alimentar, para motivar essas mesmas pessoas faz-se necessário interessar-se pelo ser humano em sua essência, usando sempre o recurso do feedback, que “é o procedimento que consiste no provimento da informação à uma pessoa sobre o desempenho, conduta ou eventualidade executada por ela e objetiva reprimir, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas, executadas anteriormente."(*)
A gestão de recursos humanos, quando bem utilizada, é uma ferramenta indispensável para o envolvimento das pessoas em relação à qualidade de tudo o que é desempenhado no contexto empresarial. Aqui, especificamente, a liderança necessita de extrema cautela para a tomada de decisões: ouvir – ou melhor, saber ouvir – observar, refletir, descentralizar, delegar, compartilhar, recompensar. Quando o funcionário sabe exatamente quais suas atribuições, para que realiza as tarefas, a que se destinam, quais os resultados do que faz, ele corresponde de forma extremamente positiva para com a missão da empresa e, ainda, evitando-se os famosos ruídos de comunicação.
A gestão de recursos humanos, quando bem utilizada, é uma ferramenta indispensável para o envolvimento das pessoas em relação à qualidade de tudo o que é desempenhado no contexto empresarial. Aqui, especificamente, a liderança necessita de extrema cautela para a tomada de decisões: ouvir – ou melhor, saber ouvir – observar, refletir, descentralizar, delegar, compartilhar, recompensar. Quando o funcionário sabe exatamente quais suas atribuições, para que realiza as tarefas, a que se destinam, quais os resultados do que faz, ele corresponde de forma extremamente positiva para com a missão da empresa e, ainda, evitando-se os famosos ruídos de comunicação.
Avaliar as competências e o desempenho das pessoas na empresa propicia identificar os pontos fortes e fracos de cada indivíduo e desenvolver instrumentos de gestão que levem a potencializar as características relevantes para a aceleração do processo administrativo como um todo.
Pessoas também têm uma grande resistência às mudanças, seja pelo conforto, pelo comodismo, pelo medo do novo, pelos paradigmas. Mas, a partir do momento em que percebem que precisam da mudança – e aqui entram as necessidades individuais – essas mesmas pessoas passam a aceitá-la, a se adequar, a evoluir.
A arte de lidar com pessoas e superar os desafios agregados a esse processo é uma mola propulsora empresarial que, quando bem administrada, gera motivação, desenvolve competências, mobiliza equipes, agiliza processos, minimiza resistências e preconceitos, potencializa talentos. Consequentemente, ganha o ser humano e ganha o “ser empresa” – é jogo do “ganha-ganha”.
(*) http://pt.wikipedia.org/wiki/Feedback
Este artigo, de autoria de Adria Norma Riedo, é da série elaborada para a coluna semanal “Geração Empresa” do Jornal Tribuna Liberal, de Sumaré – SP, publicado em 12/10/2008.
(*) http://pt.wikipedia.org/wiki/Feedback
Este artigo, de autoria de Adria Norma Riedo, é da série elaborada para a coluna semanal “Geração Empresa” do Jornal Tribuna Liberal, de Sumaré – SP, publicado em 12/10/2008.
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