São ruas, avenidas e shoppings lindamente decorados e abarrotados de transeuntes – é o comércio em pleno aquecimento! É a oportunidade para os empreendedores de visão, dinâmicos, ousados, antenados com as tendências, com sua clientela e seus principais desejos de consumo.
Mais motivos e justificativas para esses mesmos empresários buscarem durante o ano todo conhecimento e informações de como conduzir seu negócio, se adaptar aos altos e baixos do mercado de consumo e aproveitar datas festivas – evidentemente, neste momento em especial, o Natal e a virada de ano.
Inúmeras estratégias têm que ser descritas e praticadas, tais como vitrines impecavelmente organizadas e com decoração apropriada, assim como as prateleiras, os displays, o interior do estabelecimento, ou seja, a preocupação com os detalhes e a disposição de tudo para todos é da fachada do prédio até o estoque. Produtos de época e de alta rotatividade têm que estar à vista dos vorazes consumidores, a fim de que não se tornem estoques obsoletos. Funcionários contratados, mesmo que temporários, devem ser treinados, ter a identidade (a “cara”) da empresa e não tratarem o atual emprego como um “bico de final de ano”. E as embalagens? Estão cada vez mais práticas e bonitas – o que não falta é criatividade e opções – e tratam-se de um diferencial e tanto.
O Natal já tem seu “clima” por si só. O empreendedor “pega carona” neste momento e aproveita as oportunidades, transportando o mesmo clima para sua empresa.
Perceba que não são apenas troca de presentes natalinos que temos agora. São confraternizações familiares, entre amigos e dentro de empresas, amigos-secretos – quando não, “inimigos-secretos”, só pra esquentar a brincadeira – pratos de época, encontros religiosos, ceias, doações filantrópicas, enfim, a gama de socialização é tão vasta que é difícil conseguirmos um espaço de última hora em nossa agenda. Todos esses eventos geram compras! Compras e mais compras!
E como fazer o cliente em potencial entrar na sua loja e não na concorrência? Ou, ainda, por que o consumidor está indo no meu vizinho e não entra no meu comércio?
Só o empresário que faz pesquisa de mercado, que conhece seus produtos, sua equipe de trabalho, seus fornecedores, os preços praticados e seus concorrentes, pode obter respostas seguras a respeito dessas indagações, evitando ficar para trás.
Chame a atenção da clientela. Divulgue – nos meios adequados a sua realidade e de forma que obtenha resultados palpáveis – sua empresa, seus produtos, seus benefícios, as facilidades de pagamento, as ofertas, os sorteios promocionais. Faça um barulho organizado! Faça uso de atrativos com planejamento e criatividade.
Encante o cliente! Não o espante! A forma como o bom vendedor o aborda é fundamental para que a compra se efetive, sempre tendo em vista a fidelização.
Nesta época, o consumidor tem mais pressa do que o ano todo. Há inúmeras situações de stress na disputa pelos produtos. Ele não quer um vendedor que fale demais. Deseja um consultor de vendas que o atenda com cordialidade, respeito, sem gírias, sem intimidade, sem toques. O cliente quer um consultor de vendas que conheça o produto, que mais ouça do que fale, que se expresse com segurança, com inteligência, com bom humor, com paciência, com bom senso.
Você acha que tudo isso é pedir demais? Então, lembre-se, mais uma vez: você também é cliente. E como gostaria de ser atendido?
ÓTIMAS VENDAS! ÓTIMAS COMPRAS! EXCELENTES OPORTUNIDADES!
Este artigo reeditado, de autoria de Adria Norma Riedo, é da série elaborada para a coluna "Geração Empresa" do Jornal Tribuna Liberal, de Sumaré - SP, publicado em 14/12/2008.
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