Com ou sem crise, um negócio é sinônimo de sucesso se tem uma equipe de sucesso. Os colaboradores de uma empresa, independentemente de seu porte - micro, pequena, média ou grande - precisa ter em seu quadro funcionários, líderes, gestores, diretores totalmente integrados, que falam a mesma língua, que gostam do que fazem, que acreditam no produto ou serviço que oferecem no mercado, que tem orgulho de onde trabalham.Afinal, como vender algo se você não compraria o que está vendendo? Impossível! Como fidelizar um cliente se você não se sente cliente de onde vive e sobrevive de oito a doze horas do seu dia - quando não mais?!
Por isso é fundamental conhecer o que se está vendendo, suas características, seu custo x benefício, as regras, normas e procedimentos da empresa, para viabilizar tanto o que se tem a oferecer, como o que o cliente deseja. Sim, é isso mesmo! O que o cliente deseja, pois se não for para atendê-lo, estaremos atendendo a quem?
O processo de vendas deve ser simples, entretanto muito bem feito. Deve ser claro, objetivo, focado no cliente. No momento em que é atendido, o cliente tem que se sentir a pessoa mais importante do mundo. Nada de começar atendê-lo, parar, atender outro, para voltar ao primeiro. Esse tipo de procedimento não ajuda em nada com que ele volte a comprar na mesma empresa com a mesma intenção com que ali chegou.
Quando um cliente entra num estabelecimento para o ato da compra, principalmente nos dias atuais, geralmente já fez um levantamento de qualidade, preço, atendimento, etc. Se suas expectativas não são correspondidas, a fidelização fica extremamente comprometida.
Como é desagradável você chegar a um determinado local e, ao se deparar com um balcão, ter que quase implorar para ser atendido. Como é irritante entrar num estabelecimento comercial e os vendedores lhe abordarem como se estivesse num "abate". Se a maioria já sabe que essas situações não são promissoras, então porque insistem em cometer tais falhas? Por falta de conhecimento ou por não se identificar com a função que está desempenhando.
Equipes campeãs trabalham com entusiasmo, com energia positiva, transparecem que ali estão porque querem, porque gostam, porque precisam e porque a empresa necessita desses profissionais integrados.
Equipes campeãs se sustentam com sinergia que, segundo Stephen R. Covey, em Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, "significa que o todo é maior do que soma das partes. (...) A essência da sinergia é valorizar as diferenças - respeitá-las, investir nos pontos fortes, compensar as fraquezas."
Pessoas se reinventam todos os dias. Antigamente, tínhamos que ser especialistas. Hoje, passamos a ser generalistas, onde todos devem saber de tudo um pouco - e erram um pouco em tudo - buscando o melhor para si e para a empresa.
Equipes campeãs agem com conhecimento, habilidade e atitude - o "CHA". E, para agir assim, além de ser qualificados, dinâmicos e ousados, os profissionais têm que ter a capacidade de convencimento - e isso já se traduz pela voz, pela forma que fala e o que fala. Pelo que se transmite ao cliente, a mensagem pode ser negativa e até traumática, ou positiva, sendo motivacional, incentivadora.
Bernardinho, Técnico da Seleção Masculina Brasileira de Vôlei, afirma: "mais importante do que a vontade de vencer, é a vontade de se preparar para a vitória". Quer melhor exemplo que esse de equipes campeãs?
E, ainda, cito Aristóteles: "Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito."
Este artigo, de autoria de Adria Norma Riedo, é da série elaborada para a coluna "Geração Empresa" do Jornal Tribuna Liberal, de Sumaré - SP, publicado em 07/12/2008.





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