sexta-feira, 28 de maio de 2010

Finanças: o “coração” da empresa


O momento econômico no qual vivemos exige, em qualquer atividade econômica, em qualquer tipo de negócio, uma gestão financeira eficiente.

Fatores externos tais como concorrência, falta de recursos, políticas econômicas, dentre outros, pressionam muito os empresários a estarem atentos a todos os elementos internos de sua empresa – custos, despesas, produtividade, etc. – a fim de realizar ações que busquem resultados, no mínimo, satisfatórios.

É sabido que o maior objetivo de uma empresa é o lucro, a fim de consolidar-se e crescer. E qual sua maior preocupação? A contenção de custos. Afinal, se a receita for maior que a despesa, obtém-se o lucro. Já, o contrário, ou seja, se a receita for menor que a despesa, está se colhendo prejuízo.

Segundo pesquisas, cerca de 86% dos empresários não sabem seu preço de venda. Portanto, o comportamento gerencial das empresas deve estar voltado para a atualização de informações acerca do próprio negócio, sobre os concorrentes, os hábitos de consumo do público alvo – que mudam de forma extremamente dinâmica – e as tendências do cenário econômico para a tomada de decisões com rapidez e segurança.

A “alma” do negócio é a administração de produção (ou estoque). O empresário tem que fazer uso de sua criatividade, buscando:
  • minimização dos custos de despesas
  • estratégias de preços de venda
  • maximização das receitas com as vendas
  • otimização de resultados
  • remuneração de investimentos.
Os custos são valores ligados ao produto ou serviço como, por exemplo, a matéria-prima ou mercadoria para revenda. As despesas são valores referentes ao funcionamento da empresa: aluguel, impostos, manutenção do prédio, consumo de água, energia elétrica, telefone, internet, salários dos colaboradores, encargos sobre os salários, 13°, férias, pró-labore, etc. Os investimentos são valores direcionados à abertura do empreendimento como um todo. As receitas são as vendas da empresa.

O “segredo” do negócio é vender bem e saber comprar. E quando há ganhos na compra?
  • quando o pagamento é à vista
  • quando há parceria com os concorrentes
  • quando há parceria com os fornecedores
  • quando a compra é em grande quantidade.
Por outro lado, há ganhos na produtividade quando se põe ordem no produto ou serviço, criando um fluxograma onde são enumeradas todas as tarefas. Para isso, é preciso anotar, ou seja, observar e registrar cada tarefa, o tempo e os recursos para sua execução, seja ela automatizada, informatizada ou terceirizada.

Muitas empresas não vão bem financeiramente – e chegam a fechar suas portas – por que dimensionam mal o valor gasto com as despesas fixas e, assim sendo, as vendas são insuficientes para sua cobertura. Portanto, elas devem ser bem vigiadas para evitar os famosos ralos na empresa.

Aqui está mais um assunto que não se esgota: finanças, que é o “coração” da empresa. E de nada adianta a quem pretende abrir o próprio negócio dizer que não gosta de números, não gosta de matemática. Não há empreendimento que sobreviva sem domínio sobre seu financeiro.

Este artigo, de autoria de Adria Norma Riedo, é da série elaborada para a coluna semanal “Geração Empresa” do Jornal Tribuna Liberal, de Sumaré – SP, publicado em 16/11/2008.

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